Banana da Terra – Plátano, pacova ou pacoba (Musa Balbusiana)
Árvore de porte médio, 6 a 9 metros ou maior, casca espessa, parda avermelhada. Frutos são vagens curtas de 6
No “Baú dos saberes e sabores” encontra-se registrado o significado simbólico, cultural e identitário dos produtos; o saber/fazer dos sabores oriundos da culinária quilombola, de produtos utilizados quase esquecidos e/ou ameaçados de extinção, mas como potenciais produtivos requeridos pela sociedade contemporânea.
No “Baú dos saberes e sabores” encontra-se registrado o significado simbólico, cultural e identitário dos produtos; o saber/fazer dos sabores oriundos da culinária quilombola, de produtos utilizados quase esquecidos e/ou ameaçados de extinção, mas como potenciais produtivos requeridos pela sociedade contemporânea.
Quilombo origina-se do termo kilombo (idioma dos povos Bantu) e significa local de pouso ou acampamento utilizado para repouso em longas viagens pelos povos da África Ocidental. A palavra foi adaptada, no Brasil Colônia, para designar o local de refúgio dos escravos fugitivos. A condição atribuída ao grupo afrodescendente brasileiro como “quilombola” ou remanescentes de quilombos é a ancestralidade africana de negros escravizados que se refugiaram nas matas, formando posteriormente os quilombos.
O saber/fazer das comunidades afro-brasileiras (quilombolas) é decorrente do legado africano, transmitido pela oralidade de geração para geração pautado em formas particulares de organização social e ocupação e uso do território e recursos naturais como condição para sua reprodução sociocultural, religiosa e econômica. Esse saber/fazer mantido pela memória, história e etnicidade é constantemente recriado em função do contato com o outro, constituindo práticas culturais, hábitos, costumes e vínculos sociais de pertencimento e identitários impressos no território.
A produção das formas espaciais no território quilombola constitui o resultado não apenas de fatores geoambientais como clima, hidrografia ou topografia, mas também são moldadas pelas formas de pensar de uma sociedade e práticas culturais expressas nas crenças e valores. É por meio de sua territorialidade que os quilombolas exprimem sua concepção de mundo, a sua organização, hierarquias e funções sociais. Eles passam a ter relações com o seu terroir, onde a terra não era apenas um lugar de produção, mas também o suporte de uma visão de mundo e afetividade espacial.
As comunidades quilombolas, ao longo das gerações, desenvolveram saberes e fazeres em diálogo e uso equilibrado dos recursos naturais existentes de modo que não coloca em risco as condições de reprodução dos ecossistemas e da sua própria reprodução social.
A adaptação do grupo social à biodiversidade existente em seu território e à cultura passa a ser registrada desde as toponímias dos quilombos, ou seja, até no modus vivendis, na gastronomia, dentre outras manifestações culturais. A saber, o nome do Quilombo Cansanção, é uma expressão de origem banto, e nome de uma planta existente no cerrado, cujo leite é comumente utilizado como remédio pelos quilombolas.
Entretanto, os saberes/fazeres afro-brasileiros estão ameaçados em decorrência da perda de parte de seu território devido à expansão do agronegócio e/ou pelo grande latifundiário e ao envelhecimento da população e morte dos Griôs, verdadeira biblioteca da sabedoria e tradição desse povo, além de conhecer o uso das plantas e/ou fazer dos sabores. Daí a relevância do registro dos saberes/fazeres desse grupo social!
Adentre em nosso Baú cultural e desvende a nossa cultura e sabores!
Existem várias comunidades quilombolas que estão colaborando com o projeto com o objetivo de promover saberes e sabores quilombolas de produtos tradicionais da região, as comunidades que compõem são Comunidade Campina de Pedra, Comunidade Capão Verde, Território de Mata Cavalo (Capim Verde, Ribeirão do Estiva, Mata Cavalo de Cima, Mata Cavalo de Caixo, Ribeirão da Mutuca, Aguaçú), Comunidade de Morro Aguaçú), Comunidade de Morro Cortado, Comunidade Ribeirão Itambé, Comunidade São Benedito.
São vendidos vários tipos de produtos, todos são frutos do trabalho de agricultura familiar, cultivados de forma tradicional e livre de agrotóxicos, seguindo os princípios da agroecologia. Acesse o Bulixo e veja os produtos comercializados pelas comunidades quilombolas.
Lista saber/fazer: sabores afro em ordem alfabética
Árvore de porte médio, 6 a 9 metros ou maior, casca espessa, parda avermelhada. Frutos são vagens curtas de 6
Palmácea robusta, imponente, de estipe solitário, de 10-30 metros de subsistência e altura e 30-60 centímetros de diâmetro, com 7
Árvore típica do Cerrado, também conhecida como jatobá-do-campo, jatobá-da-serra, jatobá-de-casca-fina e jutaí. A árvore pode alcançar até 9 metros de altura
Árvore típica do Cerrado, também conhecida como jatobá-do-campo, jatobá-da-serra, jatobá-de-casca-fina e jutaí. A árvore pode alcançar até 9 metros de altura
Árvore de porte médio, 6 a 9 metros ou maior, casca espessa, parda avermelhada. Frutos são vagens curtas de 6
Palmácea robusta, imponente, de estipe solitário, de 10-30 metros de subsistência e altura e 30-60 centímetros de diâmetro, com 7
Você pode ajudar este projeto enviando informações sobre produtos oriundos produzidos pelas comunidades quilombolas.
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